“Agora, o mais alto, o mais belo ato que deverá realizar a humanidade é de atender suas necessidades vitais com os meios mais simples e saudáveis.”
Pierre Rabhi – “Para uma sobriedade feliz”
“Agora, o mais alto, o mais belo ato que deverá realizar a humanidade é de atender suas necessidades vitais com os meios mais simples e saudáveis.”
Pierre Rabhi – “Para uma sobriedade feliz”
Palavras do Idealizador
Quando lancei essa proposta, a urgência de encontrar novos parâmetros para a nossa sobrevida enquanto espécie já era manifesta: a sexta extinção em massa estava no radar de todos aqueles que se preocupam com a vida. Logo em seguida, a pandemia provocada pelo coronavírus e as medidas de isolamento social apontaram claramente a fragilidade de nosso modelo civilizacional. Desde então, multiplicaram-se os alertas.
O aquecimento global em crescimento vertiginoso, o desaparecimento maciço dos insetos polinizadores que ameaça a segurança alimentar, a extinção acelerada da vida por causa das atividades humanas, o desmatamento desenfreado que compromete o regime de chuvas, os eventos climáticos cada vez mais imprevisíveis e devastadores, são emblemáticos desse olhar com o qual precisamos enxergar nosso futuro.
O decrescimento, que deveria estar no âmago dos debates políticos, nem sequer é considerado por nossos governantes e como dizia o Pierre Rabhi:
“Cultivar seu jardim ou desempenhar qualquer atividade criadora de autonomia será considerada como um ato político, um ato de legítima resistência à dependência e à servidão da pessoa humana.”
Ao longo de 4 anos, a proposta inicial evoluiu com as contribuições do coletivo que se agregou em torno de um espaço protegido de 40 hectares de Mata Atlântica baiana, para se tornar uma proposta arrojada de centro de transmissão de conhecimentos em agroecologia e permacultura. Contudo, além das perspectivas econômicas, sociais e ambientais, é, antes de tudo, uma proposta de vida sob os auspícios do bom senso.
Lucas Matheron
Integração do ser humano no ambiente florestal
Um assentamento de seres humanos em um sistema agrícola e regenerativo é a essência da permacultura, um sistema de design e filosofia que guia o projeto.
A Agrovila Tropicália são 42 hectares de Mata Atlântica em diversos estágios de regeneração, onde membros da associação terão a possibilidade de estabelecer moradia.
Para desenvolver suas finalidades agroecológicas, social, educacional e cultural, além de atividades geradoras de renda, inclusive por meio do turismo rural e ecológico, criou-se uma organização sem fins lucrativos buscando reunir pessoas das mais diversas origens e áreas de atuação: o Instituto Permatropia.
O que nos reúne?
Preservação da floresta
O nosso objetivo é promover a preservação e a regeneração da floresta no entorno do Centro Pedagógico, usando o espaço físico da Agrovila Tropicália como referência e inspiração.
Bioconstrução
A moradia é um fator fundamental para a vida humana e queremos trazer a público, modelos de arquitetura de baixo impacto ambiental.
Educação
A transmissão de saberes é a chave para que a humanidade e, como o beija-flor da lenda amazônica, nós queremos fazer a nossa parte nessa gigantesca obra planetária.
Agroecologia
Queremos favorecer uma agricultura de qualidade, saudável, ética e integrada no seu ambiente, sem prejudicar a sobrevivência da fauna e da flora nativas.
Permacultura
Na permacultura, objetiva-se criar sistemas em que os elementos têm múltiplas funções e a capacidade de se adaptarem a eventuais mudanças.
Conheça o grupo fundador do Instituto Permatropia!
O Instituto Permatropia foi fundado para a preservação das florestas com enfoque na agroecologia, a permacultura e os sistemas agroflorestais e cientes do lugar estratégico proposto para implantá-lo.
Saiba quem são nossas associadas e associados e junte-se a nós
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Alinhando-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, o Instituto Permatropia se pauta nos 7 ODS seguintes:
